A Nova Conservação S.A. é uma empresa portuguesa que desde 1994 desenvolve a sua atividade na área do património cultural, realizando estudos, projetos, e pequenas e grandes intervenções de conservação e restauro.
A Nova Conservação foi constituída, a 11 de Agosto de 1994, por Paola Coghi e Nuno Proença, conservadores-restauradores com formação e especialização obtidas na década de 80 no agora designado Istituto Centrale per il Restauro, de Roma.
Após anos de trabalho em Itália na preservação de património cultural, foram desafiados a trazer para Portugal esse modus operandi amadurecido por uma longa tradição institucional, baseado numa lógica integrada e integradora de abordar a conservação das superfícies do património construído e integrado.
Esta lógica de atuação estruturada tem-se refletido em múltiplas vertentes da nossa atividade, destacando-se: a obtenção do alvará de obras públicas imediatamente após a criação da empresa (1994); o registo da marca ncrestauro® no âmbito do processo de internacionalização da empresa (2006); a certificação em qualidade e segurança do nosso sistema integrado de gestão da informação (2009); a celebração de parcerias com instituições estrangeiras para a implementação de um sistema de bioconsolidação em Portugal e Itália (2014); a ausência de acidentes graves em 3 décadas de atividade ininterrupta – exclusivamente em conservação e restauro.
Tendo tido o privilégio de trabalhar desde a sua criação em alguns dos mais importantes Monumentos Nacionais – incluindo a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos –, a Nova Conservação cedo se afirmou como uma empresa de referência no setor do Património em Portugal, tendo algumas dessas intervenções sido distinguidas por organizações como a EUROPA NOSTRA.
Ao longo de três décadas, a Nova Conservação tem colaborado com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, e enriquecido a sua experiência e conhecimento no contacto com os mais diversos projetos, equipas e lugares – desde consultorias para a conservação do Taj Mahal (Índia), do Teatro Colón (Argentina) ou do Aqueduto de Segóvia (Espanha); à implementação de soluções de biorestauro em estruturas arqueológicas nos Emirados Árabes Unidos ou no Fórum Romano (Itália); desde a participação em projetos europeus dedicados aos impactes da crise climática no património; à conservação e restauro de bens culturais de excecional valor, como o Templo de Neptuno, em Paestum (Itália), o Templo de Évora, o Convento de Cristo, em Tomar, a Sé do Porto ou as pinturas murais de Almada Negreiros, na Gare Marítima da Rocha do Conde d’Óbidos, em Lisboa.
Sendo a Nova Conservação uma empresa exclusivamente de conservação e restauro, a nossa equipa é constituída maioritariamente por conservadoras-restauradoras e conservadores-restauradores com formação superior em instituições de ensino nacionais e internacionais.
Somos uma organização estruturada, com uma equipa permanente e complementar, que integra quer profissionais muito experientes, quer jovens técnicos, de diferentes áreas da conservação e restauro; das artes tradicionais; da arquitetura e de outras humanidades; que possuem experiência em diversas funções.
Acreditamos que o crescimento profissional é sempre fruto de uma aprendizagem coletiva, assente em equilíbrios entre continuidade e renovação – e por isso agradecemos reconhecidamente a todas as pessoas que passaram pela Nova Conservação, ou que connosco colaboraram/colaboram, ao longo de todos estes anos.
Apostamos em parcerias com instituições ligadas ao ensino superior e à investigação, bem como com empresas, nacionais e internacionais, na procura de soluções – técnicas, produtos e/ou equipamentos – cientificamente ancorados à pesquisa de organismos de referência no campo da conservação do património cultural.
As componentes da experimentação e da transferência de know-how estão sempre presentes na nossa atividade, numa constante procura por soluções inovadoras.
A nossa participação em projetos de investigação e desenvolvimento permite-nos colaborar na conceção e/ou operacionalização de metodologias, produtos e tecnologias especificamente vocacionados para o sector da conservação, podendo destacar-se:
Em 2014 apostámos no biorestauro, implementando o sistema de biomineralização da Universidade de Granada para a consolidação de monumentos históricos selecionados, em Portugal – e.g. no Convento do Carmo, na Igreja Matriz de Loulé e no Santuário de Fátima – e em Itália – e.g. no Arco de Septimio Severo, em Roma. Com o acompanhamento científico de entidades como o LNEC (PT) e o Istituto Centrale per il Restauro (IT), foi possível demonstrar que a consolidação de pedras e revestimentos carbonatados por micro-organismos carbonatogénicos é um processo compatível, sustentável e de elevada durabilidade.
Entre 2016 e 2019 integrámos o projeto STORM (Horizonte 2020) para o desenvolvimento de soluções, estratégias e ferramentas para a prevenção e mitigação dos impactes da crise climática e catástrofes naturais em património cultural.
Portefólio: I&D